and I wait the morning...

3.6.07

Indie Lisboa 07


Entre o dia 19 e 29 de Abril decorreu em Lisboa (Cinema Londres, King, S. Jorge e Forum Lisboa) a 4ª Edição do Festival Internacional de Cinema Independente.

Pela segunda vez não falhei... O ano passado fui ver "All the invisible Children". Lindo... apesar da choradeira. Se puderem alugar, n hesitem!

Desta vez foram 3 filmes e 2 festas (de abertura e encerramento).

Filmes:

- Life in Loops: a megacities remix - Austria, de Timo Novotny. Filme de abertura com música dos Sofa Sufers (que no dia seguinte estiveram lá a "tocar o filme ao vivo"). Partindo de “Megacities”, de Michael Glawogger e recorrendo aos brutos que este realizador não utilizou no filme, Novotny editou tudo e juntou-lhe ainda novas imagens de Tóquio. Novotny consegue transformar o sangrento trabalho do talhante numa espécie de coreografia de música clássica. Cenas como o cortar de pescoços de galinhas (que sao enviadas para uma pilha de galinhas ja decapitadas mas que mexem), lutas de galos ou procuradores de lixo em rios de lodo e entulho são algumas das cenas chocantes.

- Analog Days - EUA, de Mike Ott. Estudo sobre os comportamentos de um grupo de amigos que enfrenta a difícil transição da juventude para a vida adulta. Habitantes numa pequena localidade da Califórnia, têm os mesmos problemas que qualquer jovem em qualquer parte do Mundo. Dividindo o seu tempo entre a escola e part-times sem futuro, tentam ajustar-se à “vida real”, lutando para compreender os políticos, as suas carreiras e a sua vida amorosa.

- El amarillo - Argentina, de Sergio Mazza. Pura decepção... o mais emocinante foi perder a carteira e as legendas do final (o filme mal tem falas). Essas legendas finais, que ajudavam a compreender o filme, falharam porque alguem desligou o cabo do PC da senhora das legendas... Nota: estes filmes n tinham legenda na tela... passavam numa especie de maquina e muitas vezes apareciam desconexas. Salvaram-me as aulas de espanhol! Historia: em La Paz, Argentina, Lucio como um cão perdido, vagueia sem destino à procura de emprego. Aí pára a sua procura, não porque tenha encontrado trabalho, mas sim porque fica hipnotizado pelas canções de Amanda, a dona de um bordel. Isto e 2 minutos em que vemos um aranhiço a caminhar por um fio, da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. Muito emocionante!

É claro que, como todos são da nossa opinião, este filme acabou por ganhar o GRANDE PRÉMIO DE LONGA-METRAGEM!



Etiquetas: