and I wait the morning...

17.7.06

Sigur Rós no Atlântico


De vez em quando há concertos assim.
A sonoridade de Sigur Rós prometia um concerto recheado de emoções... do silêncio reflexivo à explosão das guitarras!
E foi o que aconteceu. Um início com um pano a tapar o palco, onde apenas apareciam silhuetas, com o vocalista Jón Birgisson a tocar guitarra com um arco de violino... quando o pano correu, foi possível ver o aglomerado de instrumentos e músicos... quarteto de cordas, quinteto de sopros, xilofones, metalofones, sintetizadores... o público vibrou, havendo até quem gritasse "obrigado! obrigado!" não sei se pela explosão sonora se por alguém lhe ter oferecido bilhete.
Tive pena de:
- em alguns momentos de pausa sonora, o público não ter sido educado, não se abstendo de comentários brejeiros
- de não ter ouvido Amina (que trabalham com Sigur já no album "()" e fizeram a 1ª parte)
- pela não transferência do concerto para o coliseu, dado o nº de bilhetes vendidos

Por curiosidade, esta banda islandesa deu o nome "takk" ao último albúm, que significa "obrigado" e cantam em “Hopelandish”, uma linguagem criada por Jón Birgisson (vocalista) que permite um melhor aproveitamento melódico.

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1 Comments:

Blogger ... said...

Pois olha que eu estava mais para o teu lado esquerdo e o louco que gritou "obrigado, obrigado" foi o mesmo que estragou o silêncio e paragem fenomenais no meio da melhor música deles.
Concordo com o que disseste em relação ao espaço.
Quanto a Amina, foi mesmo muito bom. a segunda música então, atingiu um ponto excelente.

5:29 da tarde

 

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