and I wait the morning...

28.9.08

Volta a Portugal 2008

Post para ser lido ao som de:

Foram 12 dias, com 10 etapas + prologo + descanso, 17 equipas envolvidas (7nacionais). Entre o dia 13 e 24 de Agosto, vimos, respiramos e vivemos ciclismo!
Etapas:
Prólogo (13/8) Portimão - Portimão 6,4km
1ª (14/8) Portimão - Beja 198,6km
2ª (15/8) Vila Viçosa - Castelo Branco 165,5km
3ª (16/8) Idanha-a-Nova - Torre 171,5km
4ª (17/8) Guarda - Viseu 164,6km
5ª (19/8) Gouveia - São João da Madeira 186,0km
6ª (20/8) Aveiro - Gondomar 170,6km
7ª (21/8) Póvoa de Varzim - Santo Tirso 177,8km
8ª (22/8) Barcelos - Fafe 169,8km
9ª (23/8) Fafe - Mondim de Basto 146,2km
10ª (24/8) Penafiel - Felgueiras 31,2km

Percorremos centenas de km, mudámos uma dezena de vezes de hotel, experimentámos a doce vitória e a amargura das últimas etapas...
Com a aposta individual no Rui Sousa e no Hector Guerra, a equipa revelou um trabalho consistente, tendo conquistado mais uma vez a Vitória por equipas!
A subida a Torre, depois de um Algarve e Alentejo com pouco público, foi uma etapa imprópria para cardíacos... devido ao mau tempo ficámos em Seia, onde almoçámos no Museu do Pão. Depois seguimos na TV e etapa heróica, no meio do nevoeiro, da chuva, do vento. Passámos, horas antes da chegada, pela Torre e comprovámos a agressividade do tempo. A partir daí foram dias de expectativa, de manutenção da Camisola Amarela.
Outra etapa com ambiente único foi a subida a Sra da Assunção, próximo de Santo Tirso. Logo pela manhã, faziam-se dezenas de KM com a lancheira, cadeiras, churrasqueira para um dia em grande. Famílias por todo o lado, com camas de rede, mantas, a partilhar os petiscos... único! Neste dia ganhámos um pão com 2kg e um salpicão!
Visitas
Nesta 70ª Volta fomos visitados pelo Campeão de Todo o Terreno, Miguel Barbosa, pela fascinante Aurora Cunha e pelo entusiasta pai da Vanessa, Venceslau Fernandes.
A Isabel e a Margarida
Estivemos no programa "Há Volta" com a Isabel Figueira e com a Margarida Barreiras (ok e com o João Baião). Nas últimas etapas já puxavam por nós, pois éramos a claque mais assídua, mais visível!
Numa oportunidade a Isabel chegou a terminar uma chamada para tirar uma foto connosco... o cromo que ficou na foto ainda teve coragem de lhe dizer que ela não tinha ficado lá mto bem!
Ambiente na Volta
Distribuímos milhares de bonés, de tshirts, de balões, de bidons... no norte experienciámos a garra do povo que tudo faz pelo brinde! Caravanas automóvel em Seia, Viseu, Fafe, Guimarães...
Foi um convívio diário com a caravana da Volta, com as meninas das Pedras Salgadas, com o pessoal da Ford (com o amigo Luidgi nas primeiras etapas), com o pessoal da Santa Casa, com a Cofidis que rivalizaram, em termos de claque, o lugar no podium, com a malta organizadíssima da EDP (Grande Carvalhas!).
Tivemos um camião, 1 stand enorme, com fotos da Vanessa, com venda de equipamento, com distribuição de brindes, com 1 insuflável de 8m na recta da chegada, com um stand nas partidas... uma vasta equipa que percorreu o país e que deu o apoio necessário aos ciclistas!
O dia a dia
O dia passava a correr. Pequeno almoço cedo, no local da chegada. Visita ao local da chegada (verificar onde ficava o Clube da Volta, as passagens de peões, o podium, a feira de animação). Almoço com agentes. Preparação da chegada (distribuição de brindes em vários locais, entrada dos agentes no Clube da Volta). Após a chegada, organização da claque Onda Azul no Podium e partida para a cidade onde a Volta chegaria no dia seguinte (check in, banho e jantar). Ufa!
Extra Volta
Houve tempo para ir a Santa Comba Dao jantar nas festas da terra onde mais tarde actuou Da Weasel e, no dia de pausa, ver Xutos na Feira de S. Mateus em Viseu. Neste dia de Pausa, fomos almocar com os Ciclistas. Entre câmaras e reporters da RTP, brindámos ao trabalho da equipa e tirámos a foto abaixo. Tarde reservada para visitar o Palácio do Gelo e o bar do frio. Ficam as fotos.

Almoço no dia de pausa

A vitória por equipas em Felgueiras

O autocarro da equipa

O bar do gelo no Palácio do Gelo em Viseu

Aí está uma festa que não sei como perdi - Acampamento de Joves do BE

Damos início à secção das figuras da volta
O Major em Gondomar

A Fatinha em Felgueiras


Para os meus amigos do Cafe Central deixo a devida reportagem...









Recomendado (Hotel)
Albergaria Monte da Rosada (Estremoz)
WR Sao Joao da Madeira
Melia Gaia Porto
Recomendado (Restaurante)
Marisqueira Rui em Silves
Prisao em Estremoz
Museu do Pao em Seia
O Cortico em Viseu
O Telheiro em Aveiro

Etiquetas:

8.9.08

Artigos Publicados


No mês de Agosto, na Marketeer, saiu o resultado de um dos projectos em que estive envolvido: o Criar08 - Dinamização Empresarial do Interior de Portugal

Já em 2006 tinham saído 2 artigos na Hipersuper, na função de Gestão de Produto que exercia na altura:
- Como inovar no Ponto de Venda
- Eficácia no Ponto de Venda

MOTELx


Entre o dia 3 e 7 de Setembro, no S. Jorge, decorreu o Festival Internacional de Cinema de Terror.
Oportunidade para, no dia de abertura, ver "A Morte do Tchaikovsky" (PT/2008) de Nuno Felix que conta uma versão sobre a morte do compositor, envolvendo o irmão.
No mesmo dia, após a curta de Nuno Felix, vimos "Doomsday" de Neil Marshall. Conta a história do Reino Unido que, para salvar parte do país do virus Ceifeira, é construído um muro, deixando os habitantes entregues ao seu destino. Passados alguns anos o vírus não ficou isolado e é necessário regressar à área isolada porque nesta permanece vida.
Um mistura de mad max, paisagens do Senhor dos Aneis e perseguições à 007. Terror nem vê-lo (apenas umas cabeças e outros membros cortados).
No dia 5 foi a vez de "À meia noite levarei sua alma" de José Mojica Marins (Brasil, 1964). Integrado no culto dos mestres vivos, contou com a presença do verdadeiro Zé do Caixão. Como o próprio disse "Vimos para alicercar a aliança do horror entre o Brasil e Portugal". Falou-nos da triologia, das vezes em que foi preso, da polémica do Brasil e do início do culto nos Estados Unidos. Quanto ao filme, mais que gritos de horror, foram sobretudo sorrisos e às vezes gargalhadas que se ouviram na sala 3.
História: Zé do Caixão aterroriza a devota população de um aldeia através da violação, mutilação e homicídio. Obcecado em gerar descendência com uma mulher “ideal”, Zé primeiro elimina a sua esposa, e em seguida lança o seu voluptuoso olhar sobre a noiva cigana de um amigo. Os horríveis crimes que se seguem irão despertar a ira de uma maldição cigana, que se abate sobre ele durante a celebração local do 2 de Novembro – o Dia dos Mortos. Este filme é geralmente considerado o primeiro filme de terror brasileiro. (fonte).
Como não podia sair insatisfeito - afinal não tinha visto um verdadeiro filme de terror - continuámos com o filme da 00h15 (já a hora arrepia!), "36 Pasos" antecedido da curta "Las Horas Muertas" de Haritz Zubillaga. Este fala de um grupo de 4 amigos que páram uma autocaravana à beira da estrada quando começam a ser atingidos por um atirador furtivo.
"36 Pasos", de Adrián García Bogliano, conta-nos a história de 6 raparigas recrutadas para uma espécie de big brother em que têm de cumprir as provas que lhe chegam por envelope. A fuga parece ser a saída... um carro a 36 passos de casa quando só podem dar 32, uma arma, o cão do vizinho dominado, uma faca, veneno para a comida. As provas sucedem-se, e começam-se a matar ao estilo de "Battle Royale". No final a única sobrevivente, juntamente com os corpos das 5 concorrentes, assistem à festa de aniversário de uma amiga de infância. Afinal o big brother era ela e toda a sua família! Valeu, isto foi terror, ainda por cima com low budget!

Etiquetas: