Galerias Romanas na Rua da Prata

Ontem foi uma tarde de saudosismo: uma fila descomunal de 5 horas bem à tradição tuga. Foi reviver os momentos da Expo 98!
Eram 13h quando entramos na fila... esperavam 2 quarteirões. No início parecia avançar rápido... Havia algumas figurinhas (a sra que andava com um banco, que guardou lugar e foi almoçar a casa), um incendio na Praça da Figueira. Mas depois veio a chuva e o vento. Nada para quem ja tinha esperado 5horas!
Eram 18h (hora de fecho) quando entrámos.
Escadas ingremes, escorregadias onde apenas cabia um pé de lado.
Foi uma visita de 15 minutos, com fotos, questões (a tal sra do banco fez questão, enquanto esperava na fila, de elaborar mil e uma perguntas). O maior problema foi já n ter mais paciencia para estar de pé, para molhar mais os ténis que já estavam encharcados e ter uma fome descomunal.
Aqui fica a "notícia":
Associando-se às comemorações das Jornadas Europeias do Património, cujo tema central é o Património Escondido, o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, através da Divisão de Museus e Palácios abriu as Galerias Romanas da Rua da Prata nos dias 24, 25 e 26 deste mês.
Este monumento, raramente visitável devido às condições de acessibilidade abriu este fdsemana pela primeira e única vez este ano.
Desde a data da sua descoberta na sequência do grande terramoto de 1755, esta estrutura romana foi sendo alvo de múltiplas interpretações relativamente à sua função original, sendo hoje as teses quase unânimes em identificá-lo como sendo um criptopórtico - estrutura basilar para terrenos instáveis, de modo a permitir a construção à superfície. Foi ainda possível ver a fenda de onde brota a água que enche as galerias. Antigamente, ao olhar a água a brotar muita gente acreditava que a mesma era medicinal (doença de olhos) e, por isso, traziam garrafas de água para se "abastecerem". Foi ainda com esta água que durante anos as populações locais se abasteceram, sendo visivel alguns pequenos furos para a superfície.